Criciúma SLAYERS Football Team

Criciúma SLAYERS Football Team

Páginas em Destaque

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Recrutamento de novos jogadores para o Criciúma Slayers. Divulguem o cartaz e vamos fazer crescer o nosso tão adorado Futebol Americano em nossa região.


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Wide Receivers - WR

Inicia-se hoje uma série no blog sobre cada posição do FA, nela iremos destacar principais pontos da função assim como o perfil do jogador, desafios oferecidos e algumas curiosidades para os interessados no universo das 120 jardas.

Como não é de se estranhar começarei falando sobre a posição em que jogo: Wide Receiver ou simplesmente WR.

Há quem diga que para ser um bom WR só é necessário ser ágil e rápido, aos que pensam desta maneira sugiro que assistam e leiam mais sobre o esporte, o que adiantaria a agilidade e velocidade de um WR sem a disciplina tida em treinos repetitivos de rotas para que ele pudesse estar no lugar certo na hora certa para receber a bola? Ou então o vigor e resistência para agüentar explosões e mais explosões de corrida em cada jogada assim como as pancadas (chamados “tackles”) da defesa adversária que não mede esforços para derrubá-lo, a recepção do passe em si e todo manuseio e cuidado com a bola mantida em seus braços até que o jogador seja levado ao chão e porque também não força para proteger o seu companheiro de time que estiver com a posse da bola, essas e mais outras qualidades faz um bom ou até perfeito WR, uma pessoa que “corre” não é um WR e sim um desperdício de esforço em campo.



Obviamente nem todos conseguem manter todas estas qualidades apesar de ter algumas delas, existe ainda a questão das características físicas do jogador que definem seu “estilo de jogo”, ou seja, o tipo de jogadas em que se encaixam intitulando assim alguns tipos de WR:

-Possession Receiver: Estes são geralmente altos e resistentes a pancadas, pois em suas jogadas eles fazem a recepção em locais com muita marcação (como meio de campo ou finais de end zone), e fortes para agüentar os “tackles” de linebackers e safeties que fazem a marcação da zona;

-Deep Threat Receiver: WR geralmente de estatura baixa que depende principalmente de sua velocidade, pois suas rotas são longas e suas recepções são geralmente para marcar um TD, são extremamente rápidos;

-Slot Receivers: Normalmente são os 3º e 4º WR, devem ser perfeitos em suas rotas, eles aproveitam a atenção dada ao 1º e 2º WR para fazerem jogadas rápidas no meio de campo e receberem livres e garantir algumas jardas, normalmente utilizados para alcançar as jardas necessárias para o down.

Entre os grandes WR da NFL (National Football League) podemos destacar, Larry Fitzgerald, Randy Moss, Brandon Marshall, Reggie Wayne e Terrel Owen, adotar um jogador profissional como meta e observar seu estilo de jogo é uma ótima formar de conduzir seus treinos e aumenta auto-estima.



E para terminar deixo um vídeo para motivar todos aqueles que se interessam em jogar FA como um Wide Receiver e também outro vídeo sobre técnica para já irem treinando e se aprimorando, afinal, sem dedicação e empenho um “corredor” nunca irá se tornar um WR.

http://www.youtube.com/watch?v=ITXS0U3_sWw

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Posições de Ataque

1.Quarterback


Figura 1. Posicionamento do Quarterback na formação Pro

O Quarterback, traduzido para o português: lançador, é responsável por receber o snap, efetuar lançamentos para Wide Receivers, Tight Ends e Running Backs entragas de bolas para jogadas de corrida com Running Backs.
Esta posição também tem a função de repassar as jogadas selecionadas pelo Técnico no huddle (aquela reunião que todos fazem abaixados antes de começar a jogada) e alterar, caso sinta necessidade, a jogada de acordo com o posicionamento da defesa para conseguir a pontuação.
Muitas vezes tido como lider do time ofensivo, pois na maioria das jogadas a bola passa por suas mãos para dar sequencia a jogada. A posição no inico da jogada é normalmente atráz do center, para receber o snap, quando posicionado logo atráz do center se tem o posicionamento do Shot Snap, quando posicionado aproximadamente 5 jardas atrás se tem o posicionamento do Shot Gun, usado na maioria das vezes para jogadas de passe.

2.Running Back


Figura 2.1. Posicionamento Running Back como Halfback na formação I


Figura 2.2. Posicionamento Running Back como Fullback na formação I

O Running Back, traduzido para o português: corredor, é responsável pelas jogadas de corridas e bloqueios quando necessário, quando o Quarterback entrega a bola, fazendo um Handoff, ou passa a bola para trás, fazendo um Toss, os corredopres também são habilitados a fazerem recepções de passes.
A posição de Running Back tem nomes e portes físicos variados dependendo da formação, podendo ter as seguintes denominações: Halfback, tem a maioria das corridas em um jogo, deve ter velocidade, agilidade e força para vencer e escapar dos tackles da defesa, outra denominação é o Fullback, normalmente utilizado para abrir caminho para o Halfback, deve ter bastante força para realizar bloqueios, em certas jogadas é responsável por carregar a bola.
O posicionamento em campo varia de acordo com a formação de ataque mas, normalmente, está posicionado atrás ou ao lado do Quarterback. Quando um só Rinning Back está posicionado atrás do Quarterback tambem recebe o nome de Tailback.

3.Wide Receiver


Figura 3. Posicionamento do Wide Receiver na formação I

O Wide Receiver, traduzido para o português: recededores, é responsável pela recepção de passes realizados pelo Quarterback, em alguns casos ele realiza bloqueios para ajudar as jogadas de corrida ou passes já completos para outros recebedores.
Normalmente de são jogadores rápidos e atléticos para executarem rotas predeterminadas no Huddle, com agilidade e deslocando a marcação para facilitar a recepção e evitar interceptações.

4.Tight End


Figura 4. Posicionamento do Tight End na Direita na formação I

O Tight End, traduzido para o português: fechador da linha, é responsável tanto por bloqueios, dando assistencia a Linha Ofensiva e avançando em jogadas de corrida, quanto por rotas para a recepção de passes.
Posiconado sempre ao lado do Tackle esquedo/direito tem que ter um misto de força, agilidade e habilidade. Dependendo da jogada o Tight End pode realizar somente o bloqueio para os Running Back ou proteção para o Quarterback, em outras jogadas pode realizar um bloqueio inicial e execultar uma rota para recepção.
Muitas das rotas realizadas pelos Tight Ends são realizadas entre a linha de defesa e a secundária, ou seja, esta posição requer um jogador alto para os passe não sejão baixos facilitando interceptações da linha defensiva e linebackers.

5.Center


Figura 5. Posicionamento do Center


O Center, traduzido para o português: Central, é o jogador responsável por realizar o Snap, passar a bola que está no chão para o Quarterback, após realizar o snap ele tem função de bloquear a linha defensiva dando tempo para o lançamento ou abrindo espaço para a corrida.
A posição de inicio é logo atrás da bola que está posicionada no chão, o jogador deve ter um porte físico consideravel, mas tendo braços rápidos, para realizar o Snap com agilidade. É cosiderado o cerebro da linha ofensiva pois deve analizar a defeza e indicar os posíveis bloqueios que não foram combinados no Huddle.
O Center é um jogador inelegivel para receber passe intencionados a ele, ou seja, não pode receber um lançamento do Quaterback, mas caso ocorra um Fumble, bola viva que não está de posse de nenhum jogador, ele poderá pega-la.
Quando em jogadas de chute (Field Goal, Punt e Extra-point) o center pode ser chamado de Long Snapper, pois nestas jogadas o Snap é realizado em uma distância muito longa, para evitar bloqueios, em alguns times existem jogadores específicos para jogar na posição de Center como Long Snapper.

6.Guards (Left/Right)


Figura 6. Posicionamento do Guards

O Guard, traduzido para o português: Guarda, é o jogador responsável por bloqueios da linha defensiva dando tempo para o lançamento ou abrindo espaço para a corrida.
A posição de inicio é um Guard de cada lado do Center, necessita ter tamanho e força para realizar o bloqueios, abrir espaço na linha defensiva e evita o Sack no Quarterback. A posição de Guard assim como o Center, não é habilitado a receber passes.

7.Offensive Tackle (Left/Right)


Figura 7. Posicionamento do Offensive Tackle

O Offensive Tackle, traduzido para o português: Combatente, é responsável por bloqueios da linha defensiva e abrir espaços para jogadas de corrida.
A posição de inicio é um Tackle ao lado de cada Guard, deve ser o jogador mais forte e ágil da linha ofensiva, já que protegem o lado mais externo do Pocket, área mais segura para o Quarterback se manter para realizar um lançamento.
O Tackle que atua no lado cego, caso o Quarterback realize o lançamento com o braço direito o lado cego dele é esquerdo e vice-versa, do Quarterback deve ser o jogador de mais confiança dele, pois o protege de tackles e sacks que serão realizado pelas costa do mesmo, tendo uma maior possibilidade de lesão.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Terça-feira Gorda: Esporte amador, sem amadorismo

Texto transcrito do blog DiárioNFL, escrito por DANILO MULLER e recomendado por Marcos Antonio Coelho, etrata brilhantemente a situação do nosso esporte no Brasil. Vale a leitura!




Terça-feira Gorda: Esporte amador, sem amadorismo

Se alguns times do futebol penta campeão do mundo ainda tem dificuldades em arrecadar dinheiro, times de 1ª e 2ª divisões andam fazendo de suas camisas, macacões de fórmula 1, antes só visto em times de várzea, o que acontece com os demais esportes no país do futebol ?

Na sua grande maioria os esportes olímpicos só ganham exposição de 4 em 4 anos, seus atletas implorando por um patrocínio que acabam vindo geralmente de empresas do governo na última hora. Tirando vôlei, basquete, ginástica olímpica e talvez natação, as demais dependem basicamente do esforço do atleta que além de praticar o esporte, tem que trabalhar como qualquer cidadão.

Pense você que existe ainda uma outra categoria de esportes amadores, que além de não receberem para jogar, não possuem ajuda das leis que beneficiam apenas os esportes olímpicos e sobrevivem com a paixão dos praticantes e a competência daqueles que se propoêm a organizar o esporte.

Assim vive o futebol americano no Brasil, quem em muitos lugares ainda é apenas uma diversão de final de semana entre amigos na praia ou no parque, mas que no sábado passado teve no Rio de Janeiro o início do segundo ano da Liga Brasileira de Futebol Americano (LBFA) com 14 times, de 12 cidades e 7 estados mais o Distrito Federal. Cada time tendo entre 50 e 70 atletas. Mostrando que o campeonato de amador, só o fato dos jogadores não receberam para jogar, porque para organizar um torneio com 48 jogos envolvendo times do Sul, Sudeste e Centro-Oeste é preciso ter uma gestão profissional.

Esporte amador ? Pense de novo.

De acordo com o presidente da LBFA Orlando Jr, os 14 times da Liga já investiram até hoje cerca de $ 1.000.000,00 de reais entre aquisição de uniformes, equipamentos de proteção, equipamentos de treino, sites, gastos em torneios anteriores e devem invesir cerca de $800.000,00 apenas no ano de 2010 com organização de partidas, viagens, arbitragem, divulgação, filmagem, etc.

Orlando ainda diz que a LBFA usa planejamento estratégico e gestão por projetos, "delegamos, acompanhamos e cobramos, enfim, usamos ferramentas que a Administração oferece para que possamos realizar a melhor competição que esse país já viu". Termina dizendo que "as equipes encaram a realização das partidas como um espetáculo voltado para o torcedor". Esse será sempre um diferencial do futebol americano.

Esporte amador ? Pense duas vezes.

No ano passado foram 8 os participantes do Torneio Touchdown como ficou conhecido o torneio inicial e experimental da LBFA em 2009. Vimos duas das maiores rivalidades do esporte crescer ainda mais, o duelo dos times paranaenses Curitiba Brown Spiders e Barigui Crocodiles que dividiram a série e o clássico do centro oeste Cuiabá Arsenal e Tubarões do Cerrado (Brasília) com o Arsenal dominando o confronto. Tivemos também o surgimento de uma nova rivalidade entre Rio de Janeiro Imperadores e São Paulo Storm que se degladiaram por 3 vezes até a final do campeonato quando os Imperadores saíram com o título.

Em 2009, as emissoras ESPN e Bandsports mostraram quase semanalmente matérias sobre os jogos do campeonato que também apareceram em programas da Record, Gazeta, Band e até no Globo Esporte e Esporte Espetacular. A tendência é aumentar a exposição em 2010.

Com a aprovação da entrada de mais 6 times na Liga e a entrada de parceiros com grandes nomes como o Fluminense Football Club que se associou aos Imperadores cariocas e o Corinthians que possui uma parceira com o Steamrollers de São Paulo, mostra que o interesse pelo esporte está cada vez maior.

Se a parceria com times de futebol é o futuro do esporte, eu não tenho certeza pelo histórico deles com o esporte amador, mas que é uma prova que o esporte está ficando importante, está em evidência, isso sem dúvidas. Nesse momento de crescimento, qualquer apoio é bem vindo.

Ainda existe muito espaço à crescer, com a entrada de novas empresas parceiras que acreditam no futebol americano e novas cidades dispostas a ajudarem o esporte. No Nordeste os times estão se equipando e só não tivemos um time do Norte esse ano pela dificuldade e valor das viagens para Manaus.

Logicamente dificuldades irão aparecer, sonhar em ter uma liga como a NFL, a liga mais lucrativa do mundo, seria utópico, mas é preciso começar de alguma maneira e o futebol americano no Brasil está começando da maneira certa.

Boa sorte Barigui Crocodiles (PR), Brusque Admirals (SC), Corinthians Steamrollers (SP), Cuiabá Arsenal (MT), Curitiba Brown Spiders (PR), Fluminense Imperadores (RJ), Foz do Iguaçu Black Sharks (PR), Joinville Gladiators (SC), Minas Locomotiva (MG), Porto Alegre Pumpkins (RS) São Paulo Storm (SP), Sorocaba Vipers (SP), Timbó Rhinos (SC)e Tubarões do Cerrado (DF).